A automação de final de linha tem revolucionado o escoamento da produção. Sistemas inteligentes de embalagem e paletização, por exemplo, deixam o processo produtivo das empresas mais eficientes e ágeis, impactando positivamente todo o ecossistema de mercado.
No entanto, a implementação da tecnologia em determinadas áreas do setor industrial — que traria uma redução de custo expressiva e tornaria a economia mais competitiva — esbarra em alguns desafios que impedem sua popularização.
No artigo de hoje, apontamos três problemas comuns que impossibilitam que a automação de final de linha chegue a mais segmentos da indústria, além de trazermos alguns exemplos de como podemos enfrentá-los. Confira!
Mão de obra qualificada
Toda nova tecnologia demanda treinamentos. Contudo, achar profissionais que já possuem habilidades técnicas voltadas ao uso de equipamentos autônomos é um grande desafio.
Segundo uma pesquisa de 2023 feita pela Gi Group, companhia de soluções de RH e terceirização de serviços gerenciados, 88% das empresas brasileiras consultadas relataram ter dificuldades em selecionar trabalhadores qualificados, índice superior à média global de 66%.
Uma resposta rápida tem sido fornecer capacitações internas ou firmar parcerias com centros de ensino para qualificação profissional dos funcionários.
Resistência à transformação da forma de produção
A transição da maneira tradicional de fazer as coisas para uma mais moderna geralmente é lenta e encontra resistência. Foi assim com as transações bancárias pelo celular e está sendo assim com os carros sem motoristas. E é claro que com a indústria não é diferente.
Tanto nossos clientes do Brasil quanto de outros países, como México, Venezuela, Bolívia, Colômbia, Chile e Costa Rica se destacam no mercado quando começam a operar com nossas soluções. Uma das razões que levam a isso é o “atraso” dos concorrentes em relação às novas tecnologias e o apego às ferramentas do passado. A falta de compreensão acerca dos benefícios da modernização é um dos motivos do baixo investimento e da resistência à mudança.
Um meio de mitigar este problema é investir no compartilhamento dos resultados e na divulgação dos benefícios, entre eles a melhora da segurança dos trabalhadores, a redução de custos, o aumento da produtividade, etc.
Alto investimento inicial
A Revolução Industrial da segunda metade do século XVIII causou mudanças significativas na maneira como o mundo lida com o consumo e deixou uma lição valiosa: quem não evolui suas formas de produção perde mercado, fica para trás e deixa de existir.
Quase três séculos depois, estamos novamente caminhando a passos largos para uma transformação nos processos produtivos — que estão se tornando cada vez mais autônomos. Por isso, o investimento em equipamentos inteligentes, infraestrutura adequada e na formação técnica dos colaboradores são imperativos para quem quer se manter atualizado.
A Kopempack defende que a automação de final de linha pode fazer com que indústrias nacionais ganhem prestígio no cenário mundial. Nós contribuímos para esta expansão desenvolvendo soluções tecnológicas, oferecendo treinamentos especializados e divulgando sistematicamente os benefícios da automação de final de linha.
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